quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quando a sua certeza se torna o seu "Talvez"




Aonde foram aqueles olhos brilhantes e cheios de confiança?. Morreria para saber por que as coisas se encontram e se desencontram tão rápido, tantas perguntas para fazer e tantas aflições que destroem planos de meses. Quando pergunto aonde esta, deveria saber primeiro quem se tornou, algumas coisas ainda se prendem na minha garganta. Coisas que disse tarde, e outras que disse cedo, e se a impulsividade que te traz, for a mesma que te joga para longe? 
Na penumbra do lado esquerdo do meu quarto onde você se deitava, aquele canto onde a luz é tímida e os sons são baixos, aquele mesmo canto ainda tem o mesmo cheiro e o mesmo sonho. As flores do lado de fora acompanham os medos, me mostrando sentimentos que não posso negar, alguma coisa se perdeu enquanto eu dormia, ou enquanto fazia planos para a próxima etapa me preparando durante anos, e hoje parece que nada mais meu entra em sua cabeça. Eu sei isso dói, mas vou tentar continuar e a sorte parece estar do lado errado da mesa. Embaixo da lua ainda existe a grama marcada de quando nos beijamos, pela última vez nessa semana vencerei meu orgulho, mas não pule para trás, eu sei a verdade, mas não sei como encontra-lá , pois as aranhas fizeram teias de medo, e minha esperança de te tirar dessa máscara fica enroscada junto a todas as suas inseguranças.
Assim como sua presença em suas verdades se tornou irrelevante, eu me torno invisível para o passado, e em um momento covarde me lembro de toda a verdade, toda a vergonha arremessada em meu espelho, e toda a certeza de minha própria existência se torna fútil e vazia. E com tanto ódio me pergunto aonde soltei a sua mão, pois ninguém me ouviu gritar para me ajudar. 
As canções nunca mais se completaram, nem a face é a mesma, e o tempo parece menosprezar a saudade que se instala em meu peito, e que da vontade de me atirar rumo ao desconhecido para reencontrar o velho amor já conhecido


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