terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Morte na Vida



Um toque suave, uma melódia feita no encontro de olhares... aquela suave brisa de Outono trazida pelas suas esperanças, aquela sua maldita voz que me salvou, fechei meus olhos para o caminho, me prendi em meio a liberdade, e nada mais importava.Finalmente achei você perante aquilo tudo o que você me disse, e me senti morto estando vivo, ou era apenas idéias das quais aquelas escrevi enquanto a lúcidez caminha longe de meu corpo... e nada mais importava...
Tentei fechar seus olhos para você não ver... tentei te ensurdecer com meu silêncio, mas eu soube desdo começo, que de onde eu estava era onde eu queria que você não estivesse, mesmo gritando por você, esperava com que você não me achasse, assim nada mais importaria... 
Mesmo de longe se ouvia minha melódia e sentia minha dor cada vez mais se concretizando no ar.Conforme você se aproximava eu correria em meio a multidão, tudo estava lendo e preto e branco.Nada meu restou em você, mas você ainda estava em mim, acho que estive no meio deles para tentar ser "normal", mas me arrependi...
Não teve começo, meio ou fim, apenas estava invisível no meio de tanto surrealismo, como se não ouve-se mais dia, me arrastei, me perdi e fui para longe de mim, a melódia aumentava, as pessoas pareciam mais distantes, as mentiras e verdades me agraciando com tapas para abrir os olhos... A liberdade em qual me perdi... Eu juro queria você perto de mim, mas queria te poupar dessa dor... Meus tons de cinza nunca combiram com sua graciosa e formal presença.
Gritei tão alto, mas não consegui me ouvir, a velocidade aumentava... cai em frente aos medos, os meus e os seus, fui seu escudo, queria ser sua espada, mas sua esperança de me ver inteiro de novo foi mais rápida...
Eu não fui perfeito, quando refleti embaixo da luz das estrelas pode perceber isso... minha liberdade apenas me deixava preso... Mas obrigado por não desistir...
E esses foram os 5 segundos que consegui contar...



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