quinta-feira, 1 de março de 2012

Canção contra a maldita solidão



Sabe aqueles olhares de ódio, ou até mesmo desprezo, sou cercado disso todos os dias, pessoas que nunca me viram e que se eu tiver sorte nunca mais me verão me olhando desse mesmo jeito, como se olhassem um fétido saco de lixo em uma manhã de sábado, mas na verdade quem está sobre as calçadas sou eu.
Não sei porque me importar com isso, mas talvez em um dia cinza onde chove tristeza e escorre dores pleos vidros dos quartos, nesses malditos dias qualquer idiota estraga seu dia.Talvez se eu pintasse meu horizonte poderia ter um raio de luz a mais para conseguir iluminar os pensamentos mais nítidos de loucura sobre minha rotina... 
Quando gritamos na noite passada, você disse "Eu te odeio" aposto que não esperava me ouvir dizer "Eu também me odeio!", mas me desculpe por soltar demônios que jurei que guardaria dentro do lado esquerdo de minha mente, juntamente com suas mentiras, e promessas quebradas, são coisas que jurei que nunca mais existiriam.
Eu sei que ao tocar aquela triste música no canto do meu quarto, eu sei que você apareceu por lá, somente para me lembrar o que eu nunca me lembrei de esquecer.Caiu mais uma vez levando meu coração junto com seus desejos, e se assustou ao ver quem eu sou, mas se você me ouvisse, esqueceria essas histórias que as pessoas contam de mim, essas histórias de quando nem sabia quem eu sou.
Noite passada cantei sobre o nosso "cantinho no meio do mato", desculpe chorei mais uma vez... Igual no dia em que te vi distante, imaginei que não viveríamos mais, justo agora que as rochas se tornam cada vez mais liquidas, e a escuridão se torna menos densa, me machuquei ao não sentir sua voz.Mas estamos descendo estrada abaixo, para longe da escuridão, estamos indo viver...


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