quarta-feira, 27 de junho de 2012

Inacreditáveis contos de Sr. Penkal



Oh merda, comece com seu discurso de adeus, e diga o quanto me odiou por ser frio, seja sincera em relação ao que sentia, finalmente chegamos no "para sempre", mas anjos estão queimando e falta vida para a fé crescer, não é nada demais, apenas estamos andando em direções opostas. E todas aquelas suas lágrimas, você fez bem seu papel, me enganou como ninguém nunca conseguiu, e eu não sei ao certo quando meus amigos voltarão para em mais um momento eu dizer que nada me importa, e dizer o quanto promiscua você foi.
E agora como o monstro que você disse a todos que eu era, eu canto sozinho... Me diga pelo menos uma vez, como me roubou tudo o que eu tinha? Como entrou e saiu de forma tão rápida? Como me fez sentir tanto ódio? 
Ainda somos jovens com olhos cheios de água que representam o amargor de toda essa revolta por ser quem eu sou. Creio eu que ligou apenas para aumentar seu ego, pela primeira vez me livrei de tudo o que guardei, e repito, sou eterno porque fui além do "Para Sempre" e toda a ilusão que isso trouxe, não preciso mais de pilulas para a aflição em deixar em paz... Mais uma vez pela parede sem cores mostro como eu canto sozinho, e meus amigos ainda não voltaram.
Agora posso ser sincero comigo, não há mais questões sobre o que eu enxergava dentro de você, minhas entranhas estavam certas. Me desculpe por fechar os olhos em cada beijo, para mim foram momentos que nem seu "Deus" poderia tirar, me desculpe por achar que você tinha um pingo de dignidade, me desculpe por pedir para confiar em mim enquanto canto, ainda vejo você sendo consumida pelo próprio pecado, vejo se ajoelhando e conto quanto tempo demorá  para você voltar, apenas para poder dizer "Não te salvarei!".
Pode me chamar de "Presidente de meu mundo".


Nenhum comentário:

Postar um comentário